Pois bem, o Cantemerle pertence à primeira categoria, sendo
um dos mais “fracos” dentro da prestigiada lista. Por contra mantém um preço acessível,
portanto faz a felicidade de quem quer que esteja escrito Grand Cru Classé no
rótulo independentemente do conteúdo da garrafa. Não me entenda mal: a vinícola
faz um ótimo trabalho e os vinhos de fato são bons, mas estar na mesma
categoria que Lynch-Bages ou Pontet-Canet é covardia (5º cru)
Enfim. O Château Cantemerle fica na abrangente apellation de Haut-Médoc,
especificamente no vilarejo de Macau.
Provei algumas vezes o top da casa e, apesar de bom, nunca
me empolgou, por isto não tinha muitas expectativas para o irmãozinho, mais
ainda sendo de safra difícil. Mas não é
que me surpreendeu?
O resultado foi um tinto muito fino. Nariz de ameixa, cereja,
charuto, folhas secas, notas balsâmicas. Na boca ótima fruta, acidez excelente e
taninos gostosos. Já pronto agora, ainda vai envelhecer bem por mais uma década.
Chapéu 🎩
Em proporção vale muito mais este que o primeiro vinho (uns R$ 200 contra uns R$ 400).
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